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Novos humanos: mais conscientes, mais integrais, mais inéditos

13/12/2024

Novos humanos: mais conscientes, mais integrais, mais inéditos

Em plena era tecnológica e em um mundo totalmente globalizado, os novos humanos desenvolvem novas consciências pessoais e sociais.

Não existem dúvidas que o mundo passa por constantes e profundas transformações, moldando um novo jeito de ser, de aprender, trabalhar, experienciar, consumir e fazer acontecer. 

Diante dessa realidade, dirigentes e sociedade, empresas e empreendedores buscam compreender o perfil do novo humano, para adaptar atendimentos e serviços, visando atender suas demandas emergentes.

Afinal, especialmente os nascidos na era digital e tecnológica não se limitam às tendências do mercado, mas priorizam valores, boas práticas ambientais, responsabilidades sociais, atendimento humanizado, qualidade de vida e bem-estar.

Ou seja, prezam por mudanças reais verdadeiramente alinhadas com tudo aquilo que consideram fundamental e necessário para a construção de realidades positivas e experiências completas e duradouras.

E aqui destacamos que, segundo o CX Trends 2024:

  • 63% dos consumidores entrevistados dizem que já foram impactados por alguma experiência de compra personalizada;
  • E 70% afirmam se sentirem mais confortáveis para concluir a aquisição com atendimento personalizado.

Entender o perfil do novo ser humano é fundamental para criar produtos e serviços, reter talentos, prosperar no mercado e ajudar a construir futuros saudáveis para todos.

Quer saber mais sobre como a tecnologia influenciou a evolução da sociedade e ajudou na construção de um novo ser humano? Continue a leitura e surpreenda-se.

Os novos humanos 

Uma nova forma de relacionar-se entre si e com as tecnologias utilizando-as a favor da humanidade criou o conceito que a especialista em futuros, Ligia Zottini denominou como Novos Humanos. A linha de pesquisa que ela e Tânia Zacharias conduziram traz aspectos das novas vidas que vêm a partir de novas consciências pessoais e sociais da sociedade, fazendo um recorte especial para o futuro do consumo.

São pessoas que, ao longo dos anos, desenvolveram uma consciência mais aguçada sobre o impacto de suas ações individuais e coletivas.

Esse grupo, geralmente composto de jovens, valoriza a responsabilidade social e as boas práticas ambientais, buscando constantemente adotar hábitos saudáveis e sustentáveis de consumo.

Ou seja, os novos humanos exigem a qualidade do produto e se preocupam como todo o processo produtivo impacta no planeta e na sociedade ao redor. 

Eles têm uma consciência mais ampla das consequências de uma ação individual ou coletiva em um ecossistema maior. E é exatamente essa percepção mais ampliada que começa a moldar comportamentos e ajuda na construção de um ser mais integral.

Sim, eles buscam manter um equilíbrio emocional entre o que fazem, pensam e sentem, ou seja, desejam uma completude entre corpo, mente e espírito (coração). 

Resumindo, eles são:

  • Altamente tecnológicos, mas socialmente conscientes dos impactos que suas ações podem causar;
  • Consumidores, mas com consciente do seu poder de compra e comprometimento com o essencialismo e a autorresponsabilidade;
  • Profissionais com alto intelecto e maior conexão consigo e com o mundo;
  • Conscientes e atualizados de todas as relações importantes e cientes de que sucesso pode ser medido de outras formas, uma delas por meio do autoconhecimento, para a expansão do eu interior de cada um.

Como será o futuro?

Na verdade, os novos humanos não estão apenas transformando a forma de consumir, eles vêm contribuindo efetivamente para a construção de futuros mais saudáveis para eles e para as próximas gerações que virão.

Nessa construção, observam-se três importantes tendências que moldarão o mundo nas próximas décadas:

Novas consciências

Os novos humanos se destacam pela sua consciência ampliada que busca o equilíbrio entre o bem-estar físico e mental, por meio do autoconhecimento e autoconscientização.

Esses indivíduos também desenvolveram uma consciência ecológica e social. São cientes que suas ações e decisões podem impactar negativa ou positivamente no bem-estar individual e coletivo, sabem que esse comportamento vai além do consumo.

Segundo matéria publicada na CNN Brasil, o estudo Earth Day 2024 indica que sete a cada dez pessoas acreditam que se todos adotassem mudanças simples em suas vidas no dia a dia, essa atitude poderia causar um grande e positivo impacto no combate às mudanças climáticas.

Os novos humanos valorizam a sustentabilidade, a transparência e o impacto positivo. Da mesma forma que se envolvem em causas sociais, ambientais e políticas, além de sempre buscarem um propósito nas suas escolhas de consumo e de carreira.

Expansão das narrativas de diversidade

Essa expansão de novas consciências leva a outras tendências para os futuros das gerações que virão de novos humanos.

Eles se empenham não apenas em melhorar sua qualidade de vida, mas buscam sempre contribuir para uma sociedade mais equilibrada, justa e inclusiva.

Esse novo jeito de ser, pensar, sentir e fazer exige que a sociedade como um todo, empresas e dirigentes reavaliem suas práticas e valores, para verdadeiramente criar ambientes equilibrados, serviços acessíveis e possibilidades e oportunidades iguais para todos.

Negócios em transformação

De forma geral, o mercado de trabalho e o mundo corporativo terão que se transformar para acompanharem as expectativas, atenderem aos desejos e suprirem as necessidades dos novos humanos. 

No mundo dos negócios em especial, empresas de todos os setores precisam repensar suas metas, rever seus produtos, avaliar a forma de trabalhar e refletir sobre como se conectam com o seu público.

Para conquistar talentos como colaboradores e novos humanos como consumidores, até mesmo investidores, todos os negócios precisarão incorporar práticas de impacto positivo, que mostre sua preocupação e responsabilidade ambiental e social.

Logo, muito mais que uma tendência, a sustentabilidade é uma necessidade para negócios atraírem seus públicos, sem contar que os novos humanos também são mais exigentes no que diz respeito aos valores, ética e transparência. 

Nessa transformação, empresas que investem em tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial e as realidades imersivas, estão um passo à frente quando se trata de criar experiências únicas e diferenciadas para o seu público. 

Tendências que guiarão os novos humanos

Entramos na era da “cointeligência”, na qual a interação e a colaboração se complementam como poderosas ferramentas para o desenvolvimento humano e empresarial. 

E diferentemente das inteligências isoladas, a “cointeligência” permite expandir a consciência, ampliando a visão integrada do mundo à nossa volta. 

Quando se trata de trabalho, por exemplo, os novos humanos desejam que a sua atividade profissional seja uma parte de sua expressão, mas não o fator definidor da sua identidade.

Esse pensar permite que os profissionais consigam trazer para o ambiente corporativo as suas múltiplas facetas e muitas vezes manifestar habilidades adormecidas.

A tendência no mundo dos negócios é que as jornadas de trabalho sejam muito mais focadas na qualidade do serviço e no bem-estar do profissional e da equipe, resultando em atividades mais criativas e pessoas mais saudáveis.

De modo geral, empresas e gestores precisam criar uma mentalidade aberta e assumir um compromisso com a adoção de práticas que promovam a sustentabilidade, a diversidade e o bem-estar para se conectar com as novas consciências dos novos humanos.

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