Segundo grupo de empresários parte para a China
29/10/2011
O segundo grupo de empresários pertencentes às empresas Confecções Colloda, Confecções Nirvana e Confecções Florense, acompanhados da presidente do Centro Empresarial, Eroni Mazzocchi Koppe, partiram para a China. O grupo visitará a Canton Fair, maior feira de produtos chineses de toda a Ásia. A viagem de 10 dias faz parte da primeira Missão Empresarial organizada pela Entidade. Os associados recém chegados daquele país aprovaram a viagem.
Veja o que disse o diretor industrial da Fante Indústria de Bebidas, Emílio Kunz.
CENTRO EMPRESARIAL: Qual a sua impressão do país visitado?
EMÍLIO KUNZ: A China é grandiosa e faz questão de ser assim. Sua dimensão territorial, sua população e sua arquitetura insistem em nos mostrar uma China poderosa. Seu povo é muito gentil e prestativo, reflexo de sucessivos regimes opressivos notadamente na submissão feminina e no regime trabalhista que parece só oferecer trabalho. É possível andar tranquilamente pelas ruas congestionadas de suas metrópoles com uma estranha sensação de segurança, a exceção de seus motoristas que parecem ainda não ter familiaridade com os veículos motorizados;
CE: É possível fazer bons negócios naquele país?
EK: Os chineses contatados durante o período da feira se dispunham a atender todas as demandas solicitadas. Eles parecem dispostos a resolver qualquer questão com disposição e sem qualquer preconceito. São homens e mulheres de negócios que vendiam de ferro de passar a brasa a televisão 3D;
CE: A empresa contratada pelo CE ofereceu a assistência necessária?
EK: A empresa ofereceu a orientação necessária para toda a viagem, cuidando dos visitantes como um pastor cuida de seu rebanho.
CE: Qual a particularidade da China que mais te chamou a atenção?
EK: Muitas coisas me chamaram a atenção: o capitalismo dominante da China, a suntuosidade das sedes financeiras, os carros de luxo e do tamanho da classe média de sua população que é do tamanho da toda a população brasileira, o seu exército mostrando seus soldados, a população pobre e oprimida escondida atras das novas fachadas das antigas construções, mas principalmente descobri que somos engraçados para eles, chamamos muita atenção pelo tamanho de nossos narizes e pela nossa cor vermelha, risos.