Sérgio Rizzotto, Presidente do Centro Empresarial Gestão 1996/1997
25/11/2011
O entrevistado desta semana é o empresário Sérgio Rizzotto, presidente do Centro Empresarial Gestão 1996/1997. O diretor administrativo da SPE Móveis também esteve à frente do CPM da Escola Estadual Frei Caneca, da Paróquia de Flores da Cunha e do Rotary Club. Confira sua visão do mundo corporativo e o que ele pensa sobre liderança.
CENTRO EMPRESARIAL: Como foi para o senhor estar à frente de uma Entidade como o Centro Empresarial?
SÉRGIO RIZZOTTO: Desde a fundação pude acompanhar seu crescimento, para mim foi uma honra presidir o Centro Empresarial, dando continuidade ao trabalho de crescimento, confiança dentre as entidades co-irmãs, e principalmente com os associados.
CE: Qual foi o principal desafio da sua gestão?
SR: Os desafios são constantes em uma entidade de representação. O Centro Empresarial na época já tinha uma representatividade forte na nossa região e dentro da Fiergs, mas uma ação importante foi o trabalho já iniciado pelo Julio Fante, em trazer mais planos de saúde para Flores da Cunha. Tivemos um desgaste muito grande em virtude de ser uma mudança significativa nos padrões, mas estamos vendo que o nosso trabalho valeu, os associados têm hoje várias opções de planos de saúde para escolher e avaliar qual mais atende suas necessidades. Quem estiver à frente da entidade, sempre vai ter os desafios de trazer para o associado novos serviços de apoio.
CE: Como o senhor avalia o Centro Empresarial hoje, passados 14 anos da sua gestão?
SR: Está em um momento maduro. Entendo que o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, proporcionou uma base sólida e consistente para a entidade. Cada nova gestão faz com que a entidade seja referência e dê suporte para nossas empresas, divulgando nossa economia em outros municípios e estados. O ritmo acelerado do mercado exige que as empresas se atualizem muito rápido e entendo que o Centro empresarial sempre fez sua parte e está integrado a este ritmo.
CE: Que líder é o ideal para uma empresa ou instituição, o carismático que motiva a equipe ou o que entrega resultados?
SR: Como tudo, extremos são complicados. A adequação destes dois perfis avaliando cada situação parece ser o mais interessante, pois assim conseguimos circular com todos os perfis de profissionais. A empresa não sobrevive sem resultados financeiros e tampouco sem as pessoas que buscam estes resultados conosco.
CE: O que um líder não pode fazer?
SR: Ter dificuldade em construir relacionamentos e não ter comprometimento com resultados. Como falamos antes, o dinamismo da empresa exige que o líder esteja focado nestes dois aspectos para chegar aos objetivos. Pensar pequeno e arrogância são características indesejadas para todo o líder.
CE: Como os jovens recém formados podem buscar aprimoramento para enfrentar o mundo corporativo?
SR: Seguir buscando o conhecimento técnico, a formação é fundamental. Falar outro idioma, viagens e a troca com diferentes profissionais favorecem a atualização que o mundo corporativo exige. E também a flexibilidade no dia a dia, no relacionamento com as pessoas. De nada adianta termos o conhecimento técnico se não respeitamos as pessoas com quem convivemos.
CE: Uma das grandes dificuldades dos profissionais é lidar com o fator tempo. Como o senhor planeja o seu?
SR: Nos dias de hoje o tempo faz a diferença. As rotinas bem planejadas auxiliam, mas também temos de lidar com as atividades e problemas que surgem no meio do que já estamos envolvidos na empresa e na comunidade. Procuro fazer uma coisa de cada vez e fazer bem feito para não precisar refazer.
Melhor destino nas férias: Praia da Tainha - SC
Um temor: Alto Mar
Para aliviar o estresse: Cinema e Pescar
Um filme: De Volta para o Futuro